segunda-feira, 11 de maio de 2009

Sobre a cruz de espinhos sangrentos


Sobre a cruz de espinhos sangrentos

Sobre a cruz de espinhos sangrentos
A coroa crescente dilacerava.
Mãos de melancolia e tormentos,
Caíram ao chão, terra santa amada


Os pés sobre os pregos aliteravam
A sanguínea paz que se encontrava.
Não era um homem despedaçado,
Mas um Rei que fora abandonado.

Sobre o madeiro mãos recebiam
O clamor do pecador desregrado:
“Perdoa esta ovelha desgarrada”.

Liberto do altar os pés andavam,
Andavam ao portal do céu abria,
Abriam ao perdão das mãos fechadas.

...
by Augusto Filho

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