Sobre a cruz de espinhos sangrentos
Sobre a cruz de espinhos sangrentos
A coroa crescente dilacerava.
Mãos de melancolia e tormentos,
Caíram ao chão, terra santa amada
Sobre a cruz de espinhos sangrentos
A coroa crescente dilacerava.
Mãos de melancolia e tormentos,
Caíram ao chão, terra santa amada
Os pés sobre os pregos aliteravam
A sanguínea paz que se encontrava.
Não era um homem despedaçado,
Mas um Rei que fora abandonado.
Sobre o madeiro mãos recebiam
O clamor do pecador desregrado:
“Perdoa esta ovelha desgarrada”.
Liberto do altar os pés andavam,
Andavam ao portal do céu abria,
Abriam ao perdão das mãos fechadas.
...
by Augusto Filho
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